terça-feira, 8 de outubro de 2013

indo pra casa da carol (1ª vez)

Oioi pessoas!
Olha só, que tudo.
Eu fui dormir na casa da Carol, minha melhor amiga. E convidei a Laura junto.
Tá, isso já começou estranho. Mas foi tipo assim:
    - Laura, pilha dormir na casa da Carol sábado?
    - Pilho.
    - Carol, a gente vai pra tua casa sábado.
    E fomos. Só que a Carol não mora exatamente perto. Aí a gente se encontraria no colégio e iríamos juntas, eu e a Laura. Instruções da Carol:
    #1 – Sigam reto na rua do colégio, vão achar uma igreja. Peguem o ônibus na parada que tem na frente da igreja. YPU é o nome do bus.
    #2 – desçam no fim da linha, que eu espero vocês na parada.
    #3 – me liguem quando tiverem chegando.

  Sábado de tarde tava a gente na frente do colégio. Seguimos a rua, lindas e maravilhosas, até que surgiu o primeiro problema. Não tinha parada na frente da igreja.Sem pânico, ande mais um pouco até achar outra igreja. Achamos outra igreja, com uma parada na frente. Aí eu e a Laura ficamos ali, esperando e conversando, até que me ocorreu que o ônibus tava demorando demais. Aí uma moça chegou e nos disse que talvez demorasse pra pegar um táxi sábado de manhã.
   - Só que a gente ta esperando o ônibus, dona.
   - Numa parada de táxi?
    Poker face. Só então percebemos que o ônibus NUNCA ia passar. Depois de perceber que esse é o tipo de coisa que só acontece comigo, seguimos nossa jornada, e encontramos a igreja com a parada (a moça nos deu informações, não era na rua do colégio.) Aí começou a fase da reflexão: “que tipo de gente dá o nome de YPU prum ônibus?” , “o que leva alguém a morar no fim da linha desse ônibus?”. Ele chegou, graças a deus, e depois de quase meia hora no ônibus, ligamos pra Carol avisando que não ligaríamos quando tivéssemos chegando, porque não sabíamos o caminho e nem quando ele terminaria. Fim da linha, a gente desceu, e cadê a Carol? Sem créditos, nós e ela, no fim do mundo, num sábado de manhã. Aí a gente começou a andar e encontramos a criatura, finalmente.
    E ela tinha um Xbox 360. Eu tenho um play 3, mas não tem kinect pra playstation, então já sabe né. Depois de comer, jogar, comer, jogar, ver filme, comer e jogar, a gente ainda não tava cansada. E chegamos à conclusão que, se entrarmos em guerra, a Laura deve ser sacrificada, pelo bem da equipe. COD, eu e ela contra o computador. A sala tinha 3 paredes, e a ultima era toda aberta, sendo que na parede oposta tinha uma porta, e isso ficava acima do chão, ou seja: QUALQUER INIMIGO TERIA QUE SUBIR AS ESCADAS PRA CHEGAR À PORTA. Eu fiquei com a parede aberta, e pedi pra Laura cuidar da porta, caso alguem passasse por mim. Passa um tempo e eu aviso:
     - Vai subir um, atira quando ele chegar na escada, que ele não atira subindo.
     30 segundos e eu escuto:
     - Onde atira mesmo?! Não! Morri!
      Não entendi exatamente como, mas a criatura conseguiu tomar um tiro estando armada, com a mira na porta, onde o inimigo subiria desarmado, nos primeiros segundos. Carol riu, eu ri, derrubei refri na mesa, Carol parou de rir.
       Moral da história:
       Se estiver perdida, não conte comigo. Em caso de guerra, não conte com a Laura. E não derrube refri na mesa de madeira, porque incha. E em caso de brigadeiro, lamba todas as colheres, porque tem chance de deixarem todo pra você. Ou buscarem uma colher nova, depende do nível de inteligência/preguiça dos envolvidos.

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